18 de dez. de 2010

DENÚNCIA - ORÇAMENTO 2011 - COMENTÁRIO

Um amigo perguntou-me:

"Será que surtirá efeito? Estou duvidando, inclusive do Ministério Público. Que achas"

Eu lhe respondi:


Vamos aguardar uns dias.

(I) Se não der os resultados esperados, submeteremos o assunto à Procuradoria do Estado e ao Tribunal de Contas do Estado - TCE.

(II) Se não der os resultados esperados, iremos ao Procurador Geral da República e ao Tribunal de Contas da União - TCU.

(III) Se não der os resultados esperados, a Associação dos Amigos de Muriaé - AAMUR já terá sido criada e, portanto, entraremos com uma Ação Civil Pública.

(IV) Se não der os resultados esperados, esperamos que parcela da população já se tenha mobilizado para a importância da gestão dos negócios públicos em nossas vidas. Uma parcela da população composta especialmente:

a)   pelas pessoas menos favorecidas, ou seja, pelos pobres e pelos humildes que não têm condições de defender os seus direitos;

b)   por servidores públicos honestos responsáveis e tementes a Deus que existem em todos os órgãos públicos, conforme tive a satisfação de comprovar pessoalmente quando trabalhei no DEMSUR;

c)   por religiosos, padres e pastores, que já se encontram apoiando o Movimento O RIO NOSSO DE CADA DIA; e, finalmente,

d)   por aquelas pessoas que descobriram que, SOB DETERMINADAS CONDIÇÕES, A VIDA NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Isso me foi dito num botequim, em 1966, em Itaberaba (BA). Aproximadamente, 40 anos mais tarde, li nos livros de Viktor E. Frankl, médico, psicólogo e criador da Logoterapia, sobre o significado da vida. Por falta de significado para viver, milhões morreram no campo de concentração de Auschwitz, na Alemanha; e por ter um motivo para viver, milhares sobreviveram, inclusive o próprio Viktor Frankl que lá estivera preso. Sem um significado para a vida, morre-se de tédio, de álcool, de drogas, de fofocas, de rezar, de antidepressivos e de outros remédios tomados em razão de doenças criadas pela própria falta de significado. Mas a opção é de cada um, e cada um dá à sua vida o significado que deseja, de acordo naturalmente com as suas crenças e os seus valores.

E, assim, faça valer o parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal:

Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.