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“Em verdade, o administrador eleito tem por missão maior continuar executando o planejamento de médio e longo prazo que foi acolhido pelo Legislativo e que deve ter contado com o maior volume possível de participação popular. É desse planejamento a oito, doze, ou vinte anos, que se trata, e que não deve, nem pode, ser alterado a cada quadriênio, sem que ocorra volta à fonte do
poder, ou seja, do povo. Com todo o respeito, quem votou a favor do PAC (ou do Plano Diretor de Muriaé)?
Nossa política sofre de aguda anemia em matéria de planejamento, o que enseja o improviso messiânico. Onde estão definidas as políticas públicas de médio e longo prazo? Quando foram votados os planos diretores ou estratégicos abrangentes? São esses que devem ser executados e não as ideias de última hora ornadas de nomes pomposos que se deseja impingir à uma população inteira.
Curioso que se discutam atitudes de ocupantes de mandatos de quatro anos, e não se pense em indagar onde estão os planos transformados em Lei que deveriam assegurar, eles sim e sob controle popular, a continuidade das políticas públicas…”
(*) O Plano Diretor de Muriaé foi instituído pela Lei nº 3.377, de 17.10.06.
Curioso que se discutam atitudes de ocupantes de mandatos de quatro anos, e não se pense em indagar onde estão os planos transformados em Lei que deveriam assegurar, eles sim e sob controle popular, a continuidade das políticas públicas…”
(*) O Plano Diretor de Muriaé foi instituído pela Lei nº 3.377, de 17.10.06.
