18 de out. de 2012

VOO CEGO


Somos passageiros de um avião. Contratamos um piloto, mas não lhe demos o plano de voo. O piloto decolou em direção ao Japão, de acordo com o plano de voo existente em sua cabeça. Nós não estamos gostando da viagem, mas nada fazemos. Dois outros pilotos que não foram contratados se encontram a bordo e resolvem “fazer oposição” a este voo para o Japão, pois, para eles, o avião deveria estar indo para os Estados Unidos. Nós permanecemos calados, esperando passar 4 (quatro) horas de voo para contratar um novo piloto, talvez um dos que estão fazendo oposição. Novamente, a história vai se repetir, ou seja, contrataremos um novo piloto, mas não lhe daremos o plano de voo. O voo vai continuar cego e, sem um plano de voo elaborado e fiscalizado de acordo com a lei, nada mudará, apesar de estarmos investindo, por toda a vida, um terço de nossos rendimentos nessa viagem, e o resultado dessa viagem ser muito importante para o futuro de nossos filhos e netos!