Somos
passageiros de um avião. Contratamos um piloto, mas não lhe demos o plano de
voo. O piloto decolou em direção ao Japão, de acordo com o plano de voo existente
em sua cabeça. Nós não estamos gostando da viagem, mas nada fazemos. Dois
outros pilotos que não foram contratados se encontram a bordo e resolvem “fazer
oposição” a este voo para o Japão, pois, para eles, o avião deveria estar indo
para os Estados Unidos. Nós permanecemos calados, esperando passar 4 (quatro)
horas de voo para contratar um novo piloto, talvez um dos que estão fazendo
oposição. Novamente, a história vai se repetir, ou seja, contrataremos um novo
piloto, mas não lhe daremos o plano de voo. O voo vai continuar cego e, sem um
plano de voo elaborado e fiscalizado de acordo com a lei, nada mudará, apesar
de estarmos investindo, por toda a vida, um terço de nossos rendimentos nessa
viagem, e o resultado dessa viagem ser muito importante para o futuro de nossos
filhos e netos!