O crescimento de Muriaé e a situação agora vivenciada pela feirinha que funciona em frente ao Colégio São Paulo trazem à tona um dilema que já vem sendo vivido por alguns muriaeenses, especialmente pelos participantes do Movimento RIO NOSSO. Ou seja:
- continuar praticando uma cidadania não-participativa, resumida basicamente nas eleições (assinatura de um cheque em branco válido por quatro anos); ou
- decidir pela implementação – de fato e de direito -- do modelo de gestão pública municipal inaugurado pela Lei nº 10.257/01(Estatuto da Cidade).
No primeiro caso, trata-se de optar por viver numa cidade administrada como no tempo de nossos avôs, isto é, de forma burocrática, improvisada, clientelista (de favores) e centrada nas lideranças que se encontram no poder -- independentemente das pessoas e dos partidos que se encontrem no poder.
No segundo caso, é construir a “cidade que queremos”, agora e para as gerações futuras, de forma participativa, democrática, com negócios públicos transparentes e, principalmente, centrada em leis e priorizando as classes marginalizadas.
José Anacleto de Faria